quarta-feira, 21 de novembro de 2012

VI OFICINA: EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS: DESPERTANDO A CIDADANIA NAS SALAS DE EJA



A VI oficina foi desenvolvida e objetivada para que os alunos da EJA do ciclo I e II da Escola Municipal Senador Ruy Carneiro,situada em João Pessoa, Mandacaru- PB, para que tivessem um momento de relembrar os temas, assuntos e leis vistos aos longos das visitas do grupo à escola durante os Círculos de Diálogos em 2012 de maneira lúdica, suscita e objetiva, através de um jogo e de confecções de cartazes. Uma vez  que com a junção de todos os direitos que foram debatidos é que o ser humano  vive com dignidade e exerce bem a sua cidadania, tendo consciência de seus deveres e sabendo reivindicar e exigir seus direitos.
   Iniciamos a oficina fazendo um agradecimento prévio a todos que ali estavam pela paciência, motivação, empenho e participação nos Círculos de Diálogos que foram realizados durante todas as visitas do grupo à escola.
Em seguida iniciamos um jogo, aonde dividimos a sala em dois grandes grupos e pedimos para que eles escolhessem um representante para cada grupo, os grupos ficaram divididos em equipe azul e equipe vermelha, eles tiveram que jogar um dado e mediante o número que caísse cada representante do grupo andaria pelas casas do jogo com um bonequinho com o objetivo de chegar até o final. Mas durante o trajeto do jogo tinham algumas perguntas, referentes aos assuntos vistos por eles durante as realizações dos círculos de diálogos, caso o bonequinho parasse onde tinha um pergunta a equipe toda tinha que responder.
O objetivo do jogo foi fazer uma breve e divertida revisão dos direitos que trabalhamos durante todas as visitas, fazendo com que eles tenham sempre em mente tais direitos para exercerem bem a sua cidadania.
Logo após falamos para eles que tínhamos trazido algumas figuras com situações que expressavam a cidadania e a falta de cidadania, onde ainda em grupo eles tiveram que fazer a colagem dessas gravuras em cartazes.
Foi um momento muito rico, pois eles olhavam a gravura, comentavam e a analisavam antes de colar um com o outro. Nesse momento um dos alunos se dirigiu a outro que pegou uma gravura para colar no cartaz errado dizendo:
Isso não é cidadania, você não esta vendo as pessoas esperando no chão por atendimento do médico não? (Aluno X da EJA)

Com essa fala pudemos notar que alguns dos os alunos da EJA, podemos até falar que a maioria dos alunos da EJA do ciclo I e II da Escola Municipal Senador Ruy Carneiro, já estão bastante conscientes do que é cidadania, dos valores e direitos que devem permear em torno de uma vida digna. Depois formamos um grande círculo e os alunos puderam explicar as imagens que eles colaram no cartaz mediante uma breve explicação sobre as mesmas.
Após a confecção dos cartazes, agradecemos a todos mais uma vez pela participação e colaboração. Indagamos os alunos se eles queriam que o projeto fosse efetivado no próximo ano na escola e eles de imediato concordaram, demonstrando bastante interesse e nos deixando muito felizes. Uma das professoras em seu discurso de agradecimento a equipe do projeto disse:

É um enorme prazer receber vocês aqui na escola e espero que vocês voltem no ano que vem com bastantes assuntos, direitos e deveres para discutirmos nos círculos. (Professora X da EJA).

Ficamos honradas e agradecidas a todo o corpo docente e discente da escola.  E como a oficina foi o encerramento das visitas/dos círculos durante o ano de 2012 nos despedimos dos alunos com um Coffee Break.




CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização da VI oficina na Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Ruy Carneiro se deu de maneira satisfatória e indispensável, uma vez alcançou todos os objetivos esperado.
Tínhamos em mente oferecer aos alunos um momento de resgate e reflexão sobre os já discutidos temas, assuntos, leis, etc. nos Círculos de Diálogo, durante as visitas no decorrer do ano de 2012 de maneira prazerosa e sintetizada, aonde eles pudessem perceber que todos os direitos vistos, somados um com o outro, é que proporcionam ao indivíduo uma viga digna.
O que podemos notar tanto nos Círculos, como na oficina é que o público da EJA tem o conhecimento de muito dos direitos que eles como pessoas humanas abrangem, porém eles não sabem aonde ou a quem recorrer para reivindicar tais direitos, por tanto é de suma importância todo o trabalho que foi realizado na escola com os mesmos.
Logo, entendemos a seriedade da realização da oficina, mediante a reflexão e esclarecimento que houve da parte dos alunos durante o seu desenvolvimento.


 Equipe do projeto com os alunos da EJA
Fonte: Arquivo pessoal do PROLICEN/UFPB - 2012



Equipe do projeto: Educação em Direitos Humanos: Construindo o sujeito de Direitos nas Salas de EJA realizando a VI oficina - Educação e Direitos Humanos: Despertando a cidadania nas salas de EJA na Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Ruy Carneiro – João Pessoa, Pb.
Fonte: Arquivo pessoal do PROLICEN/UFPB - 2012

Flávia Tavares Gomes
Graduanda de Pedagogia/UFPB
Bolsista do Projeto Educação em Direitos Humanos: construindo um sujeito de direitos nas salas de EJA, PROLICEN/UFPB/2012.
Membro do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos Na América do Sul



Como já é do conhecimento de todos, pois publicamos aqui em nosso blog, está acontecendo a 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos Na América do Sul, em João Pessoa, mais especificamente na Usina Cultural da Energisa.
O objetivo principal da Mostra Cinema e Direitos Humanos é estabelecer um diálogo franco e direto com o povo brasileiro sobre seus direitos fundamentais. Mais do que assistir a filmes, trata-se de um convite ao debate, à reflexão, para construirmos juntos um país que valorize a diversidade e garanta o respeito aos Direitos Humanos.
Reservei um tempinho e fui ontem dia: 16/11/2012 prestigiar o evento e pudi assistir a dois filmes bem interessantes. Virou o Jogo: A História das Pintadas de Marcelo Villanova e Chocó de Jhonny Hendrix Hinestroza. Os dois filmes faz referência aos direitos das mulheres.  
Resumo dos filmes
 Virou o Jogo: A História das Pintadas de Marcelo Villanova: Na cidadezinha de Pintadas, no seminário baiano, o machismo era considerado norma, e as leis eram para os homens e pelos homens, como em tantos lugares do Brasil. Mas algumas mulheres se organizam para vencer o machismo, mudando hábitos e jogando futebol.
Chocó de Jhonny Hendrix Hinestroza: Chocó tem 27 anos e sustenta a família, composta por dois filhos e seu marido, que passa o tempo tocando Marimba, bebendo e jogando dominó. Maltratada física e sexualmente pelo esposo, ela decide se vingar, e isto mudará sua história.
Chocó é um filme que mostra de maneira bem clara, que em algumas situações os valores materiais falam mais altos que os valores morais e que a sociedade pode ser injusta e aproveitadora mediante uma situação de necessidade do ser humano.
Aconselho a todos que tiverem interesse de prestigiar a 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos Na América do Sul, que assim o faça, pois o evento é gratificante , uma vez que nos faz refletir sobre os nossos direitos, direitos que na condição de seres humanos temos. DIREITOS HUMANOS.
Flávia Tavares Gomes
Graduanda de Pedagogia/UFPB
Bolsista do Projeto Educação em Direitos Humanos: construindo um sujeito de direitos nas salas de EJA, PROLICEN/UFPB/2012.
Membro do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Participem!

7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul
Local: Usina Cultural Energisa | Sala Digital Vladimir Carvalho (180 lugares)
Av. Juarez Távora, 243 – Torre – CEP 58040-020 
Sessões: 14h, 16h, 18h e 20h.
Entrada franca
Informações: 
(83) 9992-8685 / 8680-3028 / 9904-4536   

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Para: Profª Elizete



O grupo de Direitos Humanos - PROLICEN/UFPB 2012, expressa o seu imenso carinho e a gigantesca saudade que estamos da nossa querida professora Maria Elizete, que esta temporariamente ausente, pois a mesma encontra-se em Portugal fazendo seu pós-doutorado.

Obs.: Quando a saudade é demais, não cabe no peito: escorre pelos olhos.