terça-feira, 16 de abril de 2013

II Encontro do Fórum Regional de EJA do Brejo Paraibano


No ultimo dia 11 de Abril do corrente ano, aconteceu o II Encontro do Fórum Regional de EJA do Brejo Paraibano, objetivando discutir o papel político dos fóruns de EJA, tal encontro ocorreu na Universidade Federal da Paraíba – campus III/Bananeiras.
O Fórum Regional de Educação de Jovens e Adultos se configura em um espaço supra institucional e suprapartidário, que visa oportunizar a participação de educadores de diferentes seguimentos do campo da EJA.
Como já é de conhecimento de todos o nosso projeto de extensão universitária PROLICEN é voltado para o público da EJA, uma vez que trabalhamos com Educação em Direitos Humanos nas salas de EJA, logo faz-se de tamanha importância discutir sobre esse público e tudo que gira em torno dele.
         O encontro foi dividido em dois momentos, o professor Eduardo Jorge Lopes da Silva – CCHSA-UFPB no primeiro momento falou sobre o surgimento dos Fóruns de EJA no Brasil, do papel político desses fóruns e das políticas públicas que abarca a EJA. Logo após tivemos a presença de dois Secretários de Educação, a secretária de Educação de Bananeiras e o secretário de Educação de Solânea, que se disponibilizaram a falar sobre o que tais municípios fazem para melhorar as condições de educação para esse público.  
Notei nas falas dos dois secretários que pouco se faz para cultivar e incitar os jovens e adultos a irem e continuar nas escolas. Notei que há pouco recurso financeiro para essa modalidade de educação e que pouco ou quase nada se faz para mudar esse quadro de desrespeito com os interessados.
O que notamos na nossa contemporaneidade e no nosso dia-a-dia nas salas de EJA é que atuam nessa educação professores perto de se aposentarem e que não tem mais o comprometimento com sua profissão ou professores despreparados para assumir tal sala de aula. Logo, penso que dessa realidade é que surge a evasão escolar desses alunos. Poucos são os professores que realmente se comprometem e fazem a diferença no modo de ensinar.
Como o próprio professor Eduardo falou aos fóruns cabe enfrentar o desafio para ocupar os espaços públicos e democráticos, na condição de movimento social em favor da EJA e de seus sujeitos, na luta de mantê-la no foco das discussões e ações políticas, garantindo a EJA como direito à educação ao longo da vida de todos os seres que em sua essência são humanos e tem direitos a educação de qualidade.  


Flávia Tavares Gomes
Graduanda de Pedagogia/UFPB
Bolsista do Projeto Educação em Direitos Humanos: construindo um sujeito de direitos nas salas de EJA, PROLICEN/UFPB/2013.
Membro do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB

Nenhum comentário:

Postar um comentário