quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Penitenciária do PB1

O Grupo de Estudos do Projeto: Educação em Direitos Humanos: Construindo sujeitos de direitos nas salas da EJA (PROLICEN/UFPB) em solidariedade à Coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da UFPB, Professora Doutora Nazaré Zenaide, e aos outros representantes de Instituições de defesa  dos Direitos  Humanos, pelo constrangimento e violência sofridos na defesa dos Direitos Humanos, informa a comunidade acadêmica e sociedade paraibana sobre os abusos cometidos contra representantes dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba.

 
Entidades de Direitos Humanos da UFPB repudiam a prisão arbitrária e ilegal dos membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba
O Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos e a Comissão de Direitos Humanos e o Centro de Referência de Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba repudiam o tratamento ilegal, constrangedor e abusivo praticado pela administração penitenciária do PB1, e por policiais militares, dispensado aos membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos-CEDH-PB, durante uma fiscalização institucional, no dia 28 de agosto, para averiguar denúncias de familiares de presos sobre irregularidades cometidas naquela unidade prisional.
Faziam parte da delegação padre Francisco Bosco (presidente do CEDH-PB), Guiany Campos Coutinho (membro da Pastoral Carcerária), Socorro Praxedes (advogada da Fundação Margarida Maria Alves), a professora Maria de Nazaré T. Zenaide (Coordenadora do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB), Valdênia Paulino Lanfranchi (advogada e Ouvidora de Polícia da Paraíba), Lidia Nóbrega (Defensora Pública da União).
A equipe esperou cerca de 1 hora e meia para ter acesso aos pavilhões, ocorrendo esta após autorização concedida através de telefonema por parte do Cel. Arnaldo Sobrinho. Os conselheiros deixaram seus telefones celulares nos seus veículos ou em bolsas na sala da secretaria do PB1 e só adentraram no presídio com uma máquina fotográfica para registrar a situação prisional, o que é de praxe, pois o órgão elabora relatório de monitoramento.
Durante a fiscalização, os conselheiros fotografaram as condições deprimentes, desumanas e contrárias à lei de execução penal das celas coletivas do PB1. Neste ínterim, membros da PM e da Administração Penitenciária do PB1, que antes haviam se negado a acompanhar os conselheiros ao segundo pavilhão, deram voz de prisão aos membros do CEDH-PB conduzindo-os para uma sala da penitenciária e mantendo-os detidos. Nesse período, chegou à unidade prisional reforço policial para transferir os conselheiros detidos para a Delegacia. Os conselheiros comunicaram a ilegalidade que estava sendo cometida, ao Procurador Federal do Cidadão, Dr. Duciran Farena, ao Chefe de Gabinete do governador, Waldir Porfírio da Silva e à Defensoria Pública da União.
Os conselheiros detidos não puderam identificar os agentes penitenciários e os policiais militares envolvidos porque estes não portavam os distintivos de identificação. Logo após a detenção chegou ao estabelecimento prisional, representando a Secretaria da Administração Penitenciária, o Cel Arnaldo Sobrinho que reuniu na sala da direção o chefe de disciplina e os conselheiros detidos. Foi também nesse momento que se apresentou no estabelecimento o Diretor do PB1, Major Sérgio que, mesmo estando de férias, era quem dava as ordens, através do sistema rádio de comunicação, o qual determinou a prisão dos conselheiros, com o argumento de que não podíamos registrar as condições dos apenados.
Somente após a chegada dos representantes do Ministério Público Estadual, Dr. Marinho Mendes e da Ordem dos Advogados do Brasil, Laura Berquó é que os membros do CEDH foram liberados, sob a contestação do diretor do presídio e de membros da PMPB.
Convém ressaltar que, entre as atribuições dos conselheiros do CEDH está a de “ter acesso a qualquer unidade ou instalação pública estadual para acompanhamento de diligências ou realização de vistorias, exames e inspeção”, como previsto na Lei 5551/92. As visitas de monitoramento ao sistema prisional são atribuições legais do CEDH e é direito dos presos e de seus familiares prestar queixas aos representantes do Conselho que, por dever público, são obrigados a realizar o monitoramento.
Diante da gravidade dos fatos relacionados acima, o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos e a Comissão de Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba de público reivindicam ao Governador do Estado, Ricardo Vieira Coutinho, o imediato afastamento do Diretor do PB1 e dos demais funcionários estaduais envolvidos no episódio e a abertura de procedimentos administrativos para a apuração dos fatos neste documento denunciados e a punição dos culpados.
João Pessoa, UFPB, 29 de agosto de 2012

Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos e Centro de Referência dos Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba

Pra quem quer entender melhor o que aconteceu, vejam o link abaixo!!!

http://www.prpb.mpf.gov.br/menu-esquerdo/atuacao/direitos-do-cidadao/relatorios/relatorio-penintenciaria-de-seguranca-maxima-dr.-romeu-goncalves-de-abrantes-pb1-pb2-28-de-agosto-de-2012
 

domingo, 26 de agosto de 2012

EDH

Educação em Direitos Humanos objetiva transmitir valores indispensáveis para uma vida digna e para uma convivência harmoniosa.
Faça VOCÊ também parte dessa LUTA!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

VII SIDH

Olha aí gente, mais um seminário que o grupo irá participar!
Interessados em participar também, podem acessar o link: http://www.ufpb.br/ncdh/index.php/viisidh
 e verificar as informações necessárias...
  
VII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE DIREITOS 
HUMANOS DA UFPB - JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO: 
DIREITO À JUSTIÇA, À VERDADE E À MEMÓRIA.
                                   Dias 20 a 23 de Novembro de 2012



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

CÍRCULO DE DIÁLOGO SOBRE: ABORDAGEM POLICIAL NA ESC. JOSÉ AMÉRICO

Chegamos a Escola Municipal Ministro José Américo de Almeida, situada no bairro José Américo na cidade de João Pessoa, estado da Paraíba às 19h00min de uma quinta-feira, dia 19 de julho do corrente ano. Primeiramente falamos com as professoras  que lecionam no ciclo I e II e logo após fomos à sala de multimídia onde realizou-se o nosso I círculo de diálogo. No dia de nossa visita, tinham 11 alunos, em sua maioria mulheres.
Iniciamos nosso círculo passando um vídeo para eles que retratava uma abordagem policial cheias de falhas, tanto do lado dos policiais, quanto do lado do cidadão, que por desconhecimento de seus direitos acabou se confrontando com os policiais e sendo preso. Logo após o vídeo, iniciamos uma conversa sobre o tema, questionamos o que eles tinham visto no vídeo que consideravam errado ou correto, como é que eles viam as abordagens policiais, se já haviam passado por alguma, como foi, etc. Eles relataram algumas situações vistas e outras vividas.
Durante a realização e desenvolvimento da nossa conversa, notamos que os alunos da EJA em sua maioria são incrédulos na execução, no cumprimento, na efetivação das leis. Eles generalizam demais as situações e se apegam ao pensamento de que as coisas nunca vão mudar, que não adianta fazer nada.
No decorrer do círculo uma das professoras trouxe um comentário para o debate muito proveitoso. Ela disse: “Quando eu sou abordada em uma blitz eu me sinto segura, protegida, pois estou vendo que a polícia esta fazendo o seu trabalho” (Fala de uma professora da EJA, 2012). 
Com essa colocação da professora os alunos refletiram sobre o trabalho da polícia e entenderam que quando um policial aborda alguém, ele não esta desrespeitando o cidadão ou a cidadã, ele apenas esta cumprindo o que lhe foi ensinado em sua formação, logo o cidadão de bem não deve ficar apreensivo, indignado ou revoltado com tal ação.
No proceder do círculo foram surgindo dúvidas referentes ao local onde fazer denúncias em caso de irregularidades no momento de uma abordagem policial e nós que fazemos parte do grupo¹, passamos para os educando telefones e endereços de lugares especializados.
Despedimos-nos dos alunos da EJA e das demais pessoas que trabalham na escola muitos satisfeita com o trabalho desenvolvido e ficamos de volta para o II círculo de diálogo com o próximo tema para ser abordado, que será sobre a lei do empregador doméstico.

Considereções Finais:

Trabalhar a temática: Abordagem policial fez-se importante e fundamental, para que através das informações que foram passadas para os alunos os mesmo saibam agir futuramente, diante de tal ação. Para que os mesmo reflitam um pouco sobre a atuação da polícia e de sua própria postura enquanto cidadão ativo em uma sociedade que objetivamos ser justa e digna.



sábado, 18 de agosto de 2012

Casamento de Danny


No dia 11 de Agosto de 2012 foi realizado o casamento de Ana Danielly, uma das participantes do nosso grupo de pesquisa de Educação em Direitos Humanos e Monitora de História da Educação da Profª Elizete Guimarães. Ficamos todos muitos felizes por você Danny e que você e Adson possam viver de agora em diante como se fossem um só. 
Felicidades é o que te deseja a equipe do
PROLICEN-UFPB.



Apresentações no HISTEDBR 2012


É com uma enorme alegria e satisfação que o grupo divide com vocês o nosso sucesso nas apresentações dos trabalhos no HISTEDBR /2012

·         EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS:
CONSTRUINDO O SUJEITO DE DIREITOS NAS SALAS DE EJA (2011)
FLÁVIA T. GOMES,
AURISTELA R. DOS SANTOS,
ANA DANIELLY L. BATISTA,
PRISCYLLA DO NASCIMENTO
SILVA, RITA DE CÁSSIA DA
COSTA MAMEDIO, MARIA
ELIZETE G. CARVALHO – UFPB

·         PROFESSORA MARTA BEZERRA DE MEDEIROS:
UMA VIDA, UMA PROFISSÃO (1931-1954)
MARIA ELIZETE
GUIMARÃES CARVALHO,
LUCIANA MARTINS
TEIXEIRA DOS SANTOS –
UFPB

·         PROFESSORA MARTA BEZERRA DE MEDEIROS: A
PROFISSÃO DOCENTE NA PRIMEIRA METADE DO
SÉCULO XX (1915-1954)
LUCIANA MARTINS
TEIXEIRA DOS SANTOS,
MARIA ELIZETE
GUIMARÃES CARVALHO
– UFPB

·         PROFESSORA MARIA DO CARMO DE MIRANDA: HISTÓRIA DE VIDA PROFESSORAL (1960-1979)
MARIA DAS GRAÇAS DA
CRUZ BARBOSA, MARIA
ELIZETE GUIMARÃES
CARVALHO – UFPB



 
Com muito esforço e dedicação  vamos traçando a cada dia que se passa o nosso caminho e atravessando as nossas próprias barreiras...
Parabéns a todas!